Na criação de jogos, fluxogramas evitam confusão, reduzem retrabalho e facilitam a comunicação.
E mesmo projetos solo ganham muito com essa organização, principalmente quando você pausa e volta depois de semanas.
Pois, com um bom fluxograma, você retoma sabendo exatamente onde parou, mas calma, vamos começar por:
O que é um fluxograma?

Fluxogramas são representações visuais de processos, compostos por símbolos como retângulos (ações), losangos (decisões) e setas (fluxo).
E, em outras palavras, eles mostram passo a passo como algo funciona, e isso é ouro para quem desenvolve jogos.
E seja para organizar a lógica de uma mecânica ou entender o comportamento de um inimigo.
Pois o fluxograma te ajuda a visualizar o que vem antes, depois e o que acontece se algo der errado.
Fluxograma na criação da lógica

Vamos supor que você está desenvolvendo um sistema de pulo duplo.
E aqui você pode escrever o código direto, ou desenhar antes, para clarear sua lógica.
E um fluxograma vai te ajudar a entender o que acontece nesses casos:
O jogador está no chão? Pulou uma vez? Está no ar? Já pulou duas vezes? O botão foi pressionado de novo?
Pois, cada uma dessas decisões vira uma etapa visual, e isso te força a pensar antes de codar, evitando bugs.
E estruturar melhor a lógica, além disso, é uma forma prática de testar ideias antes de gastar horas codando.
Elaboração de Boss e inimigos

Um dos maiores desafios dos devs iniciantes é criar inimigos interessantes e consistentes.
E um fluxograma ajuda a organizar o comportamento de chefes e inimigos como se fosse um roteiro:
Por exemplo: O inimigo vê o jogador? Se sim, persegue, se está perto, ataca.
Ou se tomou dano, recua, se vida < 20%, ativa modo berserk, se jogador morre, volta ao ponto inicial.
E esse tipo de estrutura visual torna o comportamento previsível para o programador, mas ainda desafiador para o jogador.
E te permite identificar com clareza o que está faltando ou onde as transições estão confusas.
Programação desses sistemas

Na prática, o fluxograma vira o “rascunho lógico” do seu código.
E, ao programar, você vai traduzindo os blocos do fluxograma em funções, condicionais, variáveis e corrotinas.
Mas isso ajuda a manter seu código limpo e modular, porque cada parte do fluxograma vira um “bloco” do seu script.
E, com o fluxograma em mãos, você também consegue trabalhar com state machines (máquinas de estado).
Por exemplo, cada estado do inimigo (patrulha, ataque, fuga) já está previsto no desenho.
E assim, fica mais difícil se perder entre transições mal pensadas do comportamento, ou do sistema que está criando.

Usar fluxogramas no desenvolvimento de jogos é como montar o esqueleto que sustentará o corpo.
E ele evita decisões mal pensadas, torna o processo mais fluido e acelera tanto o desenvolvimento quanto a depuração.
E quanto mais complexas suas ideias, mais útil o fluxograma se torna!
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